quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Papel sulfite
Muita gente não para pra pensar, mas a vida é que nem uma folha de papel sulfite. Todo mundo quando embarca na Terra ganha uma em branco pra fazer o que bem entender com ela – que nem criança na escola em aula de desenho livre. As possibilidades de transformação daquela folha são incontáveis; dá pra pintar de guache, recortar, fazer chapéu de soldado, aviãozinho, mandar carta de amor, desenhar pôr do sol. Mas mesmo sabendo que todo mundo ganha um papel em branco no começo de tudo, tem gente que ainda reclama que não sabe o que fazer com a folha ou que não gosta do que está desenhando. Fica esperando que o desenho milagrosamente se transforme em algo do qual ele gosta. Mal sabe que a agonia teria fim com o simples ato de pegar a borracha, apagar e recomeçar.
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